Oh eu! Oh vida! das perguntas que sobre isso se
voltam,
Das infindáveis gerações de infiéis, das cidades
cheias de tolos,
Eu mesmo eternamente envergonhado de mim mesmo, (pois
quem mais tolo do que eu e mais infiel?)
De olhos que inutilmente desejam a luz, de objetos
insignificantes, da luta sempre renovada,
Dos pobres resultados de tudo, da multidão laboriosa e
sórdida que sinto à minha volta,
Anos vazios e invisíveis para os que restam,
com o que resta de mim entrelaçados,
A pergunta, oh eu! tão triste, ainda insiste - O que
vale a pena por tudo isso,
Oh, eu, oh, vida?
Resposta
Que você está aqui - que a vida e a identidade
existem,
Que o poderoso jogo continua, e você pode contribuir
com um verso.
Walt Whitman, EUA, 1819-1892
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